Assinalar os 76 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz e consciencializar a comunidade educativa para a responsabilidade gigantesca de preservar e enobrecer as histórias de vida dos sobreviventes do Holocausto, sinónimos de resiliência e esperança, foi a proposta lançada este ano aos alunos que integram o Clube de História e as turmas do 9.º ano.
Todos
abraçaram a causa, conscientes da sua carga histórica e moral. As reflexões
sobre o tema vão muito para além do estudo de factos históricos. São uma forma
de promover o pensamento crítico sobre os direitos humanos, a
consciencialização sobre o genocídio, sobre as questões de justiça social
contemporâneas, sobre os perigos de permanecermos calados, apáticos e
indiferentes à opressão e ao preconceito em relação aos outros.
As
contingências pandémicas em que vivemos e o confinamento a que estivemos
sujeitos forçou-nos a adiar para abril a exposição dos trabalhos, que inicialmente
estava prevista para o dia 27 de janeiro, data assinalada pela comunidade internacional
para a memória das vítimas do Holocausto.
O
trabalho final deixa-nos o júbilo de percebermos que os nossos jovens defendem
e valorizam a liberdade e a tolerância. Embora o Holocausto nos forneça lições
importantes do passado é preciso estarmos bem conscientes dos caminhos que não
queremos voltar a trilhar no futuro.
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